Cyberação: Pare a mina de urânio de Caetité!

No site do Greenpeace você confere a cyberação feita para pedir a Comissão Nacional de Energia Nuclear e o Conselho de Administração das Indústrias Nucleares do Brasil intercedam pela população de Caetité, na Bahia, que está bebendo água radioativa.

Confira abaixo o texto da petição:

Prezado Senhor  Odair Gonçalves Dias

A INB opera a mina de urânio de Caetité há anos e, apesar de garantir que faz análises periódicas da água em poços do município, a empresa sempre insistiu que ela nunca detectou qualquer grau de radiotividade nocivo à saúde humana nos pontos analisados.  

Depois da denúncia de contaminação radioativa em poços no entorno da mina feita pelo Greenpeace em 2008, e que estudos independentes, dentre eles do Instituto de Gestão de Águas da Bahia – Ingá, registraram a presença da contaminação em níveis considerados nocivos à saúde humana, a estatal mudou o discurso. Passou a dizer que a extração de minério não tem nada a ver com essa contaminação e que a radioatividade encontrada na água que serve a centenas de famílias em Caetité é fruto do alto teor de urânio presente no solo da região. Em outras palavras, a INB deu uma de Pôncio Pilatos e lavou as mãos.

O ônus de provar que sua mineração de urânio não é a causa do problema permanece no colo da INB. A empresa é uma estatal financiada à custa do contribuinte. É, portanto, inconcebível que ela continue a tratar com tamanho desleixo a saúde de quem lhe paga as contas.

Como a principal especialista em questões de urânio em Caetité, mesmo que a INB consiga provar sua inocência na contaminação, isso não a exime da responsabilidade de orientar as autoridades e população locais sobre a necessidade de evitar o consumo da água contaminada. 

Mas a empresa nunca se pronunciou sobre o assunto  – a não ser para dizer que o problema não é seu. E nenhuma família jamais foi orientada de forma oficial sobre o caso.

Já é mais do que hora de o senhor, como presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Conselho de Administração da INB, fazer a empresa abandonar essa postura arrogante e pouco transparente e forçá-la a agir para evitar que a população de Caetité continue a ser exposta à níveis intoleráveis de radiação, o que implica em garantir o abastecimento de água para a cidade e o estudo independente e transparente sobre a origem da contaminação.

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Um comentário:

  1. A CORRUPÇÃO É O GRANDE MAL DO BRASIL,

    ENVOLVE OS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.


    Faço parte dos cidadãos brasileiros que defendem a ética e a moralização da administração pública.


    Em 14 de novembro de 1994 fui readmitido a Indústrias Nucleares do Brasil-INB por decisão do Poder Judiciário, baseada no artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988, que concede anistia aos servidores punidos e demitidos por motivos políticos. Dentre os fatos que levaram-me a ser interrogado no famigerado SNI, destaco o de ter acusado, comprovando com farta documentação, irregularidades e corrupção que ocorriam no âmbito da administração da empresa em plena ditadura militar.

    Em 27 de agosto de 1996, após 21 meses sendo submetido a práticas fascistas, que atentam contra os direitos humanos, por ordem do então presidente da empresa Roberto Nogueira da Franca, continuar defendendo o patrimônio público, ter manifestado minha indignação com a comercializaçao de urânio lesiva a empresa e ser signatário do processo 96.0013879.6, abaixo, impetrado na Justiça Federal do Rio de Janeiro cobrando responsabilidades da transação efetuada, sou novamente demitido da INB, desta vez com a cumplicidade das autoridadades do governo Fernando Henrique Cardoso e a indiferença do próprio Presidente da Republica a quem relatei o caso.

    O urânio negociado com a empresa falida Nuexco, já levou a INB a gastar mais de U$ 10 milhões com a contratação de advogados, pagamento de diárias internacionais a diretores, servidores, advogados e passagens aéreas a Alemanha.

    Surpreende também a ausência do Congresso Nacional na autorização da transação e no acompanhamento dos desdobramentos lesivos ao erário, assim como a atuação do Tribunal de Contas da União-TCU, Controladoria Geral da União-CGU, Advogado Geral da União-AGU e Ministério Público.

    ROBERTO MACHADO
    rob-machado@uol.com.br

    ACESSE http://uraniodobrasil.zip.net/ CONHEÇA A "TRANSAÇÃO COMERCIAL NA MODALIDADE ALUGUEL" COM URÂNIO BRASILEIRO, FIRMADA ENTRE A INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL-INB E A EMPRESA ESTRANGEIRA "EM PROCESSO FALIMENTAR" NUEXCO NUCLEAR CORPORATION, ANO 1994, NO GOVERNO DO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO E CONDUZIDA PELO ENTÃO DIRIGENTE DA INB, ROBERTO NOGUEIRA DA FRANCA, SEM NENHUMA GARANTIA, SEGURO OU CARTA DE FIANÇA. A NUEXCO "FALIU" LOGO APÓS RECEBER O NOSSO URÂNIO, QUE NÃO FOI PAGO NEM DEVOLVIDO, SIMPLESMENTE SUMIU, CAUSANDO ENORME PREJUÍZO AO BRASIL, RESULTANDO NO PROCESSO Nº 96.0013879.6, AUTUADO EM 14 DE AGOSTO DE 1996 NA 9ª VARA FEDERAL E, POSTERIORMENTE, TRANSFERIDO PARA A 15ª VARA FEDERAL.

    OS SIGNATÁRIOS DO PROCESSO, QUE CUMPRIRAM O ESTABELECIDO NO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, AGUARDAM HÁ MAIS DE 15 ANOS A APURAÇÃO E OS RESPONSÁVEIS PELOS DANOS CAUSADOS AO ERÁRIO. PORÉM, PELO TEMPO DECORRIDO, TEMEM QUE O PROCESSO TENHA VIRADO ALMOFADA E TENHAM SENTADO EM CIMA.

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